REGIÃO: RIBEIRÃO PRETO SP
ESTILO: ROCK
CONTATO:(16) 9719 7527
wazcontato@gmail.com
http://www.wazonline.tk
Sérgio Wazowski - vocal e guitarra
Ed Amantea - backin'vocals e bateria
Rob Paulin - backin'vocals e baixo
Vinnie Vicious - backin'vocals e guitarra
WAZ é da Califórnia. Não aquela das praias que são celeiros de bandas como Bad Religion e NOFX. A Califórnia deste quarteto é a brasileira, mais precisamente Ribeirão Preto. Apesar do relevo pouco montanhoso e da distância do mar, o interior dos atuais usineiros do álcool e do açúcar também produz sonoridades que o aproximam da californication made in USA. WAZ é exemplar de que o fruto do punk rock-hardcore daqui pode ser tão doce que os de lá.
A história da banda começou em 2003, com ensaios e discussões sobre qual seria o projeto da WAZ.
Mas foi logo no início de 2004, quando a banda experimentou os palcos pela primeira vez, que algo muito inesperado aconteceu. Ao disponibilizar o single Até Quando Aguentar na internet, em apenas uma semana, enquanto tocava em seu segundo show, a banda foi convidada a participar de uma coletânea em CD duplo, o Músicas Bacanas para Pessoas Descoladas vol. II, que reunía importantes nomes nacionais e internacionais do punkrock e do hardcore, como Danko Jones, Fabulous Disaster e Dead Fish. O single foi um dos principais destaques nas críticas da mídia especializada e fez com que a banda alcançasse o quinto lugar no ranking das bandas mais pedidas pelo público na programação da rádio Brasil 2000 da capital de São Paulo.
Mas nem tudo foram flores. Embora o período 2004 tivesse feito a WAZ adquirir experiência e alcançar resultados que pudessem despertar a inveja da maioria das bandas que existem por aí, o tipo de som que a banda fazia não agradava seus próprios músicos. Digerindo a insatisfação musical e abrindo mão das chances de figurar no mainstream, a WAZ começou 2005 com uma proposta que soava bem diferente de Até Quanto Aguentar. Fora do circuito comercial, a WAZ continuou a ter na internet o seu principal canal de divulgação e de contato com o público interessado e, desde então, estiveram entre as principais bandas da baixada californiana em Ribeirão Preto, tocando no mesmo palco de bandas como Garage Fuzz, Matanza, Street Bulldogs, The Twisted Minds (França), Doble Fuerza (Argentina), etc.Contudo, o uso constante dos recursos online fizeram a WAZ perceber que o desenvolvimento tecnológico, muito mais do que simplesmente facilitar às bandas independentes o acesso aos recursos de gravação, modificou de vez por todas as relações entre a banda e o público. O sonho comum à maioria das bandas de conseguir um contrato com uma grande gravadora para tocar nas rádios e TVs é coisa do passado. O modo do uso da tecnologia pode ser a grande alternativa contra o monopólio da influência sobre o gosto musical exercido pelas grandes gravadores e pela televisão. Consciente disso, a WAZ afinou-se com o surgimento dos movimentos internacionais “openness” – que existem tanto na construção de softwares, na educação, na ciência da informação, etc - , pela abertura e disponibilidade gratuita de conteúdo digitalizado. E isso não se reflete apenas no discurso da banda, mas em sua prática efetiva, desde a forma de contato interativo e participativo com o público até a disponibilização de toda e qualquer produção artística pela internet.
